segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Criança prodígio

Hoje assisti um filme em que, não é a história principal, uma criança (de no máximo 8 anos) foi trabalhar em uma fábrica para poder sustentar a si e as irmãs mais novas, vez que eram orfãs. Era a era pré-revolução industrial.

Eu, por outro lado, não precisava trabalhar quando criança (thanks God!), mas para poder "luxar", inventei, junto com a minha irmã (que é mais velha que eu) uma "lojinha". Eu tinha 10 anos. A loja funcionava assim: fabricávamos (nós mesmas em nossa arte) coisinhas que nossos tios, primos e pais pudessem comprar e depois dividíamos o dinheiro em três partes: para a loja, para mim e para minha ela.

De verdade, de verdade, tudo não passava de um lixo artístico, em que praticamente obrigávamos nossos parentes a comprar, pois só havia um coisa para cada pessoa. Mais ou menos assim: fabricávamos um brinquedo para um primo, um porta caneta para meu tio, etc. Cada pessoa tinha seu "produto" personalizado. E cada coisinha custava algo em torno de R$0,50 a no máximo R$2,00.

As reuniões para as vendas (é, não ficava aberta o dia todo!) eram semanais e deve ter durado umas quatro edições. Praticamente me considerei uma pessoa rica nesse período e, de verdade, acho que foi, não meu primeiro emprego, mas a minha primeira sociedade (já que eu "sócia" da loja).

Nenhum comentário: